terça-feira, 7 de junho de 2011

eu sei que a gente se acostuma.

mas não devia. (...) se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se da faca e da baioneta, para poupar o peito. a gente se acostuma para poupar a vida. que aos poucos se gasta, e que, de tanto acostumar, se perde de si mesma.
(marina colasanti)

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